sábado, 12 de janeiro de 2013

Por Quê a Terra Grita "?"



A evolução (bastante discutível - até cabe outra postagem) da espécie humana determinou alterações brutais  no meio ambiente.A maioria de caráter irreversível.


O momento é de consciência,preservação dos poucos recursos naturais que restam e RECUPERAÇÃO.Sobretudo das matas ciliares e nascentes,que garantem água de qualidade,para uma vida equilibrada e saudável.Não apenas do homem,mas de todos os seres vivos-interdependentes que são!

A geração de hoje não pode mais aceitar placidamente a dizimação de espécies animais ou vegetais.A nossa obrigação-quer como gestores ou cidadãos- é de melhorarmos o meio onde vivemos,promovendo o equilíbrio da biosfera,para  garantir recursos,saúde e desenvolvimento às gerações futuras.


A carta abaixo, do cacique Seathl ( Seattle ) mostra que, embora a Ecologia seja uma ciência relativamente nova, o raciocínio ecológico não foi criado pelos pensadores de hoje. Eis um trecho, no qual revela suas crenças, tradições e o apego à terra em que viviam e que provia seu sustento: 

O grande chefe de Washington mandou dizer que quer comprar a nossa terra. O grande chefe assegurou-nos também de sua amizade e de sua benevolência. Isto é gentil de sua parte, pois sabemos que ele não precisa da nossa amizade. Vamos pensar em sua oferta. Se não pensarmos, o homem branco virá com armas e tomará nossa terra. O grande chefe em Washington pode acreditar no que chefe Seatlle diz, com a mesma certeza com que os nossos irmãos brancos podem confiar na mudança das estações do ano. Minha palavra é como as estrelas, elas não empalidecem. Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia é estranha. Nós não somos donos da pureza do ar ou do brilho da água. Como podes então comprá-los de nós? Decidimos apenas sobre coisas de nosso tempo. Toda esta terra é sagrada para meu povo. Cada folha reluzente, todas as praias de areia, cada véu de neblina nas florestas escuras, cada clareira e todos os insetos a zumbir são sagrados nas tradições e na crença de meu povo. Sabemos que homem branco não compreende nosso modo de viver. Para ele, um pedaço de terra é igual a outro. Porque ele é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, é sua inimiga, e depois de a esgotar, ele vai embora. Deixa para trás a cova de seu pai, sem remorsos. Rouba a terra dos seus filhos. Nada respeita. Esquece o cemitério dos antepassados e o direito dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás só desertos. Tuas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho. Talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende. Se eu decidir a aceitar, imporei uma condição. O homem branco deve tratar os animais como se fossem irmãos. Sou um selvagem e não compreendo que possa ser certo de outra forma. Vi milhares de bisões apodrecendo nas pradarias, abandonados pelo homem branco que os abatia a tiros disparados do trem. Sou um selvagem e não compreendo como um fumegante cavalo de ferro possa ser mais valioso do que um bisão que nós, os índios, matamos apenas para sustentar a nossa própria vida. O que é o homem sem os animais? Se todos os animais desaparecessem, os homens morreriam de solidão espiritual, porque tudo quanto acontece aos animais pode também afetar os homens. Tudo está relacionado entre si. Tudo quanto fere a terra fere também os filhos da terra.

Esta carta retrata o desespero do cacique ante a iminente expulsão de seu povo,mas sobretudo traz lições de consciência ecológica e da importância da biodiversidade para garantia de sobrevivência do homem sobre a terra.

Pontos a serem trabalhados:

-A tecnologia deve ser vista como instrumento de desenvolvimento nunca como o fim.Por isso deve ser limpa,sustentável e renovável.Jamais prejudicar o meio-ambiente em favor de interesses econômicos.

-O desmatamento não é viável.Ao contrário trata-se de simples exploração econômica que leva a desertificação e afeta-outras espécies que dependiam daquela vegetação.Da mesma forma, o florestamento e a monocultura são totalmente nocivos,quando não vierem precedidos de estudos sobre o impacto ambiental.

-A questão do lixo e efluentes-doméstico ou industrial- é alarmante.Exige sobretudo educação e capacitação das crianças;por que a maioria dos adultos desconhece o dano que causa quando faz qualquer descarte  de forma incorreta.

Concluindo:o trabalho de gestão ambiental não é apenas do gestor em qualquer esfera-federal,estadual ou municipal-que determina e fiscaliza as políticas,mas de TODOS.pois é a nossa vida que está a perigo.

Aqui fica o meu convite: VAMOS PRESERVAR esta ideia !

J.Américo Dornelles
Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente 
CRMV RS 2423
PLANALTO -RS

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. 
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!

Cecília Meireles